Nunca vi Outro Caboclo mais sagaz esperto e fino,era mesmo de espantar a astúcia do Berlamino,batia sempre na casa de algum caipira na hora do almoço a perguntar...
_"Você não viu minha eguinha,faz três horas que eu procuro fugiu bem de manhãzinha...
Sem jeito o dono da casa deixava o caboclo entrar e com isso o Berlamino ficava para almoçar...
Certa vez porém bateu na porta de nhô Vicente bem na hora que nha véva,ponha o arroz na banha quente,quando a panela fez xiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii,lá no fundo da cozinha,o Berlamino Indagou...
_"Você não viu minha eguinha"...
Nhô Vicente espertalhão respondeu com prontidão...
_"Sua eguinha Berlamino,Relinchou no meu fogão"...
_"Você não viu minha eguinha,faz três horas que eu procuro fugiu bem de manhãzinha...
Sem jeito o dono da casa deixava o caboclo entrar e com isso o Berlamino ficava para almoçar...
Certa vez porém bateu na porta de nhô Vicente bem na hora que nha véva,ponha o arroz na banha quente,quando a panela fez xiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii,lá no fundo da cozinha,o Berlamino Indagou...
_"Você não viu minha eguinha"...
Nhô Vicente espertalhão respondeu com prontidão...
_"Sua eguinha Berlamino,Relinchou no meu fogão"...
Declamei este poema na aula de Literatura a mais ou menos uns 30 anos, e sei declamar até hoje. Deu uma saudadezinha do meu professor que nem lembro mais o nome. Desculpa prof.
ResponderExcluirFui eu professor GERALDO MIRANDA
ExcluirQue bênção! Estava procurando esse poema que nem louca. Trabalhei com ele no supletivo há 25 anos. Quero trabalhar com meus alunos este ano.! Muito obrigada!
ResponderExcluirMas eu me recordo que no verso da nha Véva era assim: Bem na hora em que a nha Véva, punha o arroz na banha quente.
ResponderExcluirMe lembro da minha professora de primario recitando este poema....
ResponderExcluirTenho lembranças de ter lido este texto na década de 70, declamei pra meus colegas de trabalho, e fizemos uma comparação do Belarmino, com um conhecido nosso aqui amigo do chefe, pois vem sempre procurar algo próximo ao meio dia, e depois segue junto em direção para o refeitório. meu nome é José Luis da Silva, de Timbé do Sul SC, declamei esta poesia na ESCOLA ISOLADA DE CORTICEIRA, localidade de Rocinha, professora, ENEDINA BERNHARDT PAZ. Ótimas recordações.
ResponderExcluirDeclamei esse poema a 40 anos e nunca mais esqueci!Que lembrança boa
ResponderExcluirLEMBRO QUE HÁ 41 ANOS A PEDIDO DE MINHA PROFESSORA BOBERTA,A QUEM CHAMÁVAMOS POR "BETA", NÓS ALUNOS DA ANTIGA 5 SÉRIE ( 1 ANO GINASIAL),DA ESCOLA CENECISTA DE CAMPO GRANDE-CARIACICA/ES RECITAMOS ESTE POEMA.ÉPOCA EM QUE PRÉ ADOLESCENTE AMAVA FREQUENTAR A ESCOLA.
ResponderExcluirLEMBRO COM EXATIDÃO E MUITA SAUDADE DO DIA EM QUE PUDE ME SENTIR PLENA,BRILHANTE,ORGULHOSA DE MIM MESMA RECITANDO DE PÉ LÁ
NA FRENTE NA SALA DE AULA DIANTE DE 52 OUTROS ALUNOS.PALMAS AOS BONS TEMPOS DE OUTRORA!
Aí nessa poesia está faltando algumas frases. Eu estudei o livro há uns 35 anos atrás. Procure melhor para ver a poesia completa
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirEssa poesia traz boas recordacoes da minha adoslecencia.Lembro de te-la recitado com 11 anos de idade e ainda hoje com 56 esta "gravada"em minha mente. Só não lembro o nome do autor.
ExcluirUm forte abraço a todos
Astúcia cabocla
Nunca vi outro caboclo
Mais sagaz esperto e fino
Era mesmo de espantar
A astúcia de Berlamino
Como parte de procurar
Sua eguinha que sumira
Batia na hora do almoço
Na casa de algum caipira
Ia sempre perguntando:
Você não viu minha eguinha
Faz três horas que a procuro
Fugiu bem de manhãzinha
Sem jeito o dono da casa
Mandava o caboclo entrar
É com isso Berlamino
Ficava para almoçar
Dessa forma o espertalhão
Não desejava outra vida
Ora aqui ,ora acolá
Tinha um prato de comida
Certa vez porém bateu
Na casa de nhô Vicente
Bem na hora nha Veva
Punha arroz na banha quente
Quando a panela fez xiiiiiii..
Lá no fundo da cozinha
Berlamino perguntou
Você não viu minha eguinha
Nhô Vicente malicioso
Respondeu com prontidão
Sua eguinha Berlamino
Relinchou no meu fogão.